David Castro O segundo dia do Corona Dream Tour Floripa apresentado por Shell, competição que representa a Divisão Principal da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) e está sendo realizada na Praia Mole, em Florianópolis, começou quente literalmente. O sol deu as caras desde cedo, assim como as ondas, e o campeonato começou não só com lindas manobras, como também com grandes disputas. As primeiras foram ainda da Fase 1 masculino, com as quatro baterias que faltavam. Destaque para Matheus Gomes, que compete por São Paulo e conquistou um 9.0. Na sequência vieram os duelos da Fase 2, que elevou ainda mais a competição com grandes aéreos e outras manobras que levantaram o público. O surfista José Francisco, o Fininho, que representa Santa Catarina e é o atual campeão do estado, fez um dos duelos mais esperados do dia contra Adriano Souza, o Mineirinho, atleta que também compete por Santa Catarina e foi campeão mundial em 2015. A vitória de Fininho empolgou os presentes na Praia Mole, inclusive o atleta, que comemorou bastante no final. “Não é todo dia que você vence um campeão mundial, e isso é muito importante! É bateria por bateria, pés no chão. Eu entrei muito focado, com muita vontade de vencer. Eu sabia que seria uma bateria boa, pois o Adriano é um campeão mundial, um atleta muito experiente. Eu busquei fazer o meu surfe, mostrar o meu potencial e estou “firmão” para a próxima etapa. Uma vitória como essa anima, é muito bom para a autoestima”, disse José Francisco. Outro duelo de gigantes e de grande destaque desta quinta-feira foi entre os atletas de São Paulo, Igor Moraes e Edgard Groggia. Igor, que na quarta-feira tinha se destacado com a terceira melhor onda, estava na frente até a parte final, quando Groggia com um aéreo espetacular conseguiu uma nota 9.17 e levou a bateria. Edgard comentou sobre a disputa acirrada com o grande amigo e classificou essa como a “melhor bateria da vida”. ”Tô muito feliz, foi a melhor bateria da minha vida até hoje! Fiquei na combinação a bateria toda, aí ele quebrou e fez grandes notas, com um nove de backside, mas eu acreditei todo minuto, eu sabia do meu potencial. Mas meu trabalho foi feito, que foi fazer um aéreo e sair da combinação, era meu primeiro objetivo. E a oportunidade veio no final, eu pedi muito e veio a onda, então consegui esse aéreo faltando menos de 3 minutos e tirei acima de nove”, explicou Edgard. “Fiquei muito feliz de ter passado, de ter feito a melhor bateria da minha vida, ainda mais com uma cara que sou muito fã, que é o Iguinho. É um moleque que tem um surf de borda impressionante, um surfe de aéreo impressionante também, dos dois lados. Tenho certeza de que ele tem grandes eventos pela frente. Eu agora estou amarradão e o Dream Tour continua. Espero manter o mesmo feeling, a mesma constância para fazer outras apresentações aqui”, completou.
Mateus Herdy, competindo em casa, teve a maior somatória do dia (16.90) / Foto: David Castro Quem também surfou muito, mais uma vez, foi o catarinense Mateus Herdy. O atleta, que recebeu o Wild Card para participar do Corona Dream Tour Floripa apresentado por Shell, teve na sua bateria a maior somatória do dia, com 16.90.
Mulheres no mar
Nessa sexta-feira (01/09) está previsto o início das baterias femininas. Na data também ocorrerá a visita de meninas que participaram do Programa Talento Feminino da CBSurf em Santa Catarina. Brigitte Mayer, lenda do surfe brasileiro, acompanhará as meninas pelo Dream Tour, quando elas conhecerão toda a estrutura do evento e ainda poderão bater um papo com as atletas profissionais.
“A presença dessas meninas das categorias de base nesse Dream Tour, como em outras etapas, mostra a elas que o surfe é um lugar de pertencimento. Elas têm aqui um futuro pela frente, elas podem vislumbrar participar num futuro bem próximo da categoria profissional no melhor circuito brasileiro. Talvez o melhor circuito nacional do mundo. Trata-se de uma competição que tem essa ferramenta de mostrar a essas novas atletas que existe um caminho a ser percorrido”, disse Brigitte Mayer, vice-presidente Feminina da CBSurf, que avaliou as disputas que ocorrerão amanhã entre as profissionais.
“As meninas estão em um nível excelente. Estamos acompanhando esse engajamento delas e como elas estão se apresentando nas etapas. Não tenho dúvida que será mais um show de surfe. Hoje em dia não tem mais bateria fácil, é difícil escolher em que bateria cair pois é só pedreira. Então o público vai ver a força da mulher no esporte”, concluiu ela.
A janela do campeonato tem um prazo de 9 dias e vai até 7 de setembro, mas pode ser finalizada em 5 dias. O objetivo deste período é ter um tempo maior para realizar as baterias nas melhores condições de ondas possíveis, sempre analisando as previsões para todos os períodos.
Corona Dream Tour Sunset Party
E para agitar ainda mais o público presente na Praia Mole nesta quinta-feira, de tarde ocorreu o Corona Dream Tour Sunset Party na área de ativações. Primeiro tocou o Dj Makal, que desde às 15 horas comandou o som no local. A Banda Máquina a Vapor estava prevista para subir ao palco às 18 horas para comandar um show de três horas.
O Dream Tour é uma realização da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) e promoção da Dream Factory, que estão juntos resgatando a Divisão Principal do Circuito Brasileiro de Surf, através da Lei de Incentivo ao Esporte do Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte.
A Divisão Principal do Circuito Brasileiro conta com empresas que dão a dimensão da relevância do evento no cenário esportivo nacional. O Dream Tour tem a Shell como a cota principal Coapresenta, a VIVO e Corona como Patrocinadoras Master e a Gerdau como Patrocinadora.
Para saber tudo sobre o Dream Tour 2023 siga @dreamtoursurf no Instagram.
Sobre a CBSurf
Reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e também pela ISA (International Surf Association), a Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) é a entidade nacional de administração do surf e de todas as atividades relacionadas aos esportes com pranchas, como definido no Estatuto da CBSurf. A entidade foi originalmente fundada em 17 de outubro de 1998 e conta com 15 federações estaduais filiadas. A sede atual está situada na cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, tendo como presidente Flavio Padaratz e como vice-presidentes Paulo Moura e Brigitte Mayer, eleitos em fevereiro de 2022. A CBSurf tem como missão desenvolver, produzir, chancelar e organizar o Dream Tour e a Taça Brasil, que compõem o Campeonato Brasileiro de Surf, o Circuito Brasileiro do Surf de Base, o Circuito Brasileiro de Ondas Grandes, o Circuito Brasileiro de Longboard, o Circuito Brasileiro Master, o Circuito Brasileiro de Stand Up Paddle (Race, Wave, Sprint e Paddleboard) e o Campeonato Brasileiro de Parasurf. Todos, nas categorias masculina e feminina. Acompanhando o enorme sucesso do surf brasileiro, tanto no Circuito Mundial, com seis títulos mundiais nos últimos nove anos, quanto na Olimpíada do Japão, com a conquista da inédita medalha de ouro na estreia do surf, uma nova gestão feita por ex-competidores da elite mundial e pelos melhores profissionais do surf brasileiro, a CBSurf tem, como valor principal, promover e desenvolver a criação de ídolos nacionais, e consolidar as carreiras dos atletas de todas as categorias, inclusive das profissões que gravitam em torno das competições, trazendo dignidade para toda a comunidade do surf brasileiro. Em 2023, o Dream Tour estabelecerá um padrão e patamar inédito e histórico em todo o mundo.
Sobre a Dream Factory:
Ao longo dos seus mais de 22 anos de existência, a Dream Factory esteve entre as empresas líderes do mercado nacional de entretenimento ao vivo. Inicialmente como executores de eventos, a empresa nasceu após produzir a volta do Rock in Rio para o Brasil, em 2001. Nos momentos seguintes, a empresa foi uma das pioneiras na evolução do setor com a criação e implementação de experiências de marca integradas. Hoje, a Dream Factory é um sistema integrado de entretenimento ao vivo com eventos proprietários, serviços e gestão de comunidades. Entre os eventos proprietários estão marcas conhecidas e queridas pelo público como a Maratona do Rio, a ArtRio, Sertões, Árvore do Rio e mais recentemente, a VidCon SP, o Dream Tour e o MECA.
A Dream Factory também traz em seu guarda-chuva a Dreamloc, que cuida de logística e infraestrutura, a Dream Venue, que atua como operação de "venue", com a administração de espaços como a Marina da Glória, no Rio de Janeiro; a GoDream, que organiza as vendas de ingresso, bebidas e alimentos, a Dream Strategy, que oferece consultorias estratégicas para marcas e empresas líderes do mercado, e a Easylive, uma empresa que capta pontos em troca de benefícios.
Sobre a Shell Brasil:
Prestes a completar 110 anos no país, a Shell é uma empresa de energia integrada com participação em Upstream, no Novo Mercado de Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen, que recentemente adquiriu também o negócio de lubrificantes da Shell Brasil. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.
Sobre a Vivo:
A Vivo é a marca comercial da Telefônica Brasil, e tem como propósito “Digitalizar para Aproximar”. A Vivo é um hub digital, facilitando o acesso de seus clientes a serviços em diferentes áreas, como entretenimento, esportes, segurança digital, finanças, saúde e educação. Atua na prestação de serviços de telecomunicações fixa e móvel em todo o território nacional e conta com um portfólio de produtos completo e convergente para clientes B2C e B2B, chegando a 112 milhões de acessos (3T22). A empresa está presente em 4,9 mil cidades com rede 3G, mais de 4,6 mil com 4G, e 3,2 mil municípios com a rede 4,5G. No segmento móvel, a Vivo tem 97 milhões de acessos e responde pela maior participação de mercado do segmento (38%) no País, de acordo com resultados do balanço trimestral (3T22). No âmbito dos patrocínios, a marca tem uma longa história no apoio ao esporte e é patrocinadora oficial da Seleção Brasileira desde 2005. Ao longo dos anos, a empresa vem ampliando sua atuação no cenário de esportes outdoor e apoia iniciativas de beach tennis, ciclismo e automobilismo de aventura por todo o Brasil.
Sobre a Gerdau:
Com 122 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em 9 países e conta com mais de 36 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 71% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,90 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,89 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,83 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madri (Latibex).
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