Laura Raupp, catarinense de 17 anos, vence em sua estreia no torneio / Foto: David Castro As mulheres foram destaques no terceiro dia do Corona Dream Tour Floripa apresentado por Shell, campeonato que representa a Divisão Principal da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) e está sendo realizado na Praia Mole, em Florianópolis. Nessa sexta-feira (01) foi o primeiro dia de competições da categoria feminina, em que elas brilharam com lindas manobras em ondas grandes – com mais de dois metros –, e também muito sol.
E logo na primeira bateria ocorreu uma das disputas mais esperadas, com o confronto de Laura Raupp (SC), Julia Santos (SP) e Karol Ribeiro (RJ). A surfista catarinense, de apenas 17 anos e uma das grandes promessas do surfe brasileiro, fez sua estreia no circuito e não decepcionou, faturando a disputa e conseguindo junto com Karol Ribeiro a classificação para as oitavas de final, prova prevista para ocorrer no sábado.
“Foi uma bateria bem disputada, com outras duas meninas que surfam muito. Eu comecei com uma onda fraca, mas voltando entrou uma série e acabou quebrando a minha prancha no meio. Tive que sair do mar com a ajuda do jet ski e meu pai já trouxe outra prancha. O jet ski então me levou lá pra fora e eu sabia que precisava fazer duas notas, pois a bateria eu já sabia que não seria fácil. E eu consegui achar uma esquerda de 7.67 e um direita de 6.17. Tem altas ondas e estou bem feliz de estar no outro round”, disse Laura, que falou na sequência sobre o que espera na Fase 2 e a diferença que é competir “em casa”. “É a minha primeira etapa de Dream Tour, mas estou bem focada e quero me divertir. Estou em casa, é muito bom, pois surfo aqui praticamente todo dia. Eu moro em Rio Tavares, mas como os campeonatos são sempre na Praia Mole ou na Joaquina, estou sempre treinando aqui e estou bem feliz com a apresentação que fiz”, complementou a atleta, que teve a nota mais alta entre as mulheres no dia de hoje, 7.67.
Outro destaque do feminino que confirmou seu favoritismo na Fase 1 foi Silvana Lima (CE). A surfista de 38 anos é seis vezes campeã brasileira e passou em primeiro lugar na sua disputa.
“Surfei bem, estou muito feliz de ter passado. E fiquei amarradona em ter o jet para ajudar a enfrentar a arrebentação. Muito legal ter esse suporte no circuito e estou pronta para o próximo round. Essa é pra mim até agora a melhor etapa do Dream Tour. Tem altas ondas e é preciso se movimentar bastante”, disse a experiente atleta.
Sophia Medina estreou no torneio como Wild Card e avançou para próxima fase / Foto: David Castro E quem encerrou a última bateria do feminino foi a atleta Sophia Medina (SP), que recebeu o Wild Card para participar do Corona Dream Tour Floripa apresentado por Shell. Sophia, que pela primeira vez participa da competição e na segunda colocação da sua bateria, falou sobre a atuação que teve: “A bateria foi difícil, o mar cresceu e ficou difícil de achar as ondas abrindo. Mas tem que achar as ondas, pra isso que a gente treina. Foi legal e deu para passar, mas espero agora na próxima fase fazer um pouco melhor. Vou buscar competir bem, me divertir”.
Mateus Herdy brilhou com a primeira Nota 10 do torneio / Foto: David Castro
Já no início da tarde foi disputada a fase oitavas de final do masculino. Mais um show de aéreos e grandes disputas no mar.
Destaque para os duelos entre José Francisco (SC) contra Kaua Hanson (PB) e Edgard Groggia (SP) contra Krystian Kymerson (ES). Atual campeão catarinense, José Francisco, apelidado de Fininho, venceu com a somatória de 13.67 e classificou-se para as quartas de final. Kymerson também venceu sua disputa depois de arrebentar com duas notas altas: 8.50 e 9.0. Ele teve a melhor média de sexta-feira, com 17.50.
Mas quem deixou o público de pé na Praia Mole foi Mateus Herdy (SC). O atleta local, que participa do Dream Tour com Wild Card, recebeu uma nota 10 depois de um grande aéreo. A decisão foi unânime dos juízes. Foi o primeiro 10 Corona Dream Tour Floripa apresentado por Shell. Ele venceu a bateria contra Mateus Sena (RN) com a somatória 19.17.
“Estava tremendo a minha perna quando eu subi no jet ski depois do 10. Foi um dos 10 mais impactantes que eu tive. Foi uma das melhores Praia Mole que eu já surfei na minha vida, estava muito bom para manobra, para aéreo. Meu Deus, eu vi o replay agora (suspirou fundo)... Agora é bateria por bateria”, disse Herdy quando saiu do mar.
No sábado estão previstas as disputas de oitavas de final das mulheres e quartas de final do masculino.
Nessa sexta-feira o Corona Dream Tour Floripa apresentado por Shell recebeu a visita de meninas que participaram do Programa Talento Feminino da CBSurf em Santa Catarina. Brigitte Mayer, lenda do surfe brasileiro e vice-presidente Feminina da CBSurf, acompanhou as meninas pelo Dream Tour.
Elas participaram da Oficina Ecowood Floripa, que confecciona pranchinhas com madeira de reutilização e busca conscientizar as pessoas sobre os “três r” – reduzir reutilizar e reciclar. Depois elas bateram um papo com a atleta Laura Raupp. Surfista da região e com apenas 17 anos, Laura falou sobre o surf na sua vida e como é ser uma atleta profissional, entre outras coisas.
Quem também visitou o evento nessa sexta-feira foram crianças do projeto social Bairro Educador – programa de educação não formal inovador da Prefeitura Municipal de Florianópolis e gerido pelo Instituto Escola de Esporte Cidadã. O Bairro Educador tem como finalidade promover a educação integral e integrada, além de dar apoio pedagógico aos jovens. O projeto oferece ainda atividades culturais, esportivas e de lazer, incluindo o surfe aplicado pela Oficina do Surf.
A Oficina Ecowood Floripa permanecerá aberta no sábado e domingo, das 10h às 16h, atendendo grupos entre 10 e 15 crianças no local. Outra atração aberta ao público todo os dias no evento é a Oficina de Pintura Cartaz Corona Dream Tour Floripa.
Já no sábado ocorrerá a Surf Party Dream Tour, festa oficial do maior circuito nacional de Surf da história do Brasil. O evento será realizado na Casa Soulmar a partir das 20h. Em noite de lua cheia, não poderia faltar também depois um luau com os brabos Gabriel Melloy & Zebra e um cinema ao ar livre.
O Dream Tour é uma realização da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) e promoção da Dream Factory, que estão juntos resgatando a Divisão Principal do Circuito Brasileiro de Surf, através da Lei de Incentivo ao Esporte do Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte.
A Divisão Principal do Circuito Brasileiro conta com empresas que dão a dimensão da relevância do evento no cenário esportivo nacional. O Dream Tour tem a Shell como a cota principal Coapresenta, a VIVO e Corona como Patrocinadoras Master e a Gerdau como Patrocinadora.
Para saber tudo sobre o Dream Tour 2023 siga @dreamtoursurf no Instagram.
Sobre a CBSurf
Reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e também pela ISA (International Surf Association), a Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) é a entidade nacional de administração do surf e de todas as atividades relacionadas aos esportes com pranchas, como definido no Estatuto da CBSurf. A entidade foi originalmente fundada em 17 de outubro de 1998 e conta com 15 federações estaduais filiadas. A sede atual está situada na cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, tendo como presidente Flavio Padaratz e como vice-presidentes Paulo Moura e Brigitte Mayer, eleitos em fevereiro de 2022. A CBSurf tem como missão desenvolver, produzir, chancelar e organizar o Dream Tour e a Taça Brasil, que compõem o Campeonato Brasileiro de Surf, o Circuito Brasileiro do Surf de Base, o Circuito Brasileiro de Ondas Grandes, o Circuito Brasileiro de Longboard, o Circuito Brasileiro Master, o Circuito Brasileiro de Stand Up Paddle (Race, Wave, Sprint e Paddleboard) e o Campeonato Brasileiro de Parasurf. Todos, nas categorias masculina e feminina. Acompanhando o enorme sucesso do surf brasileiro, tanto no Circuito Mundial, com seis títulos mundiais nos últimos nove anos, quanto na Olimpíada do Japão, com a conquista da inédita medalha de ouro na estreia do surf, uma nova gestão feita por ex-competidores da elite mundial e pelos melhores profissionais do surf brasileiro, a CBSurf tem, como valor principal, promover e desenvolver a criação de ídolos nacionais, e consolidar as carreiras dos atletas de todas as categorias, inclusive das profissões que gravitam em torno das competições, trazendo dignidade para toda a comunidade do surf brasileiro. Em 2023, o Dream Tour estabelecerá um padrão e patamar inédito e histórico em todo o mundo.
Sobre a Dream Factory:
Ao longo dos seus mais de 22 anos de existência, a Dream Factory esteve entre as empresas líderes do mercado nacional de entretenimento ao vivo. Inicialmente como executores de eventos, a empresa nasceu após produzir a volta do Rock in Rio para o Brasil, em 2001. Nos momentos seguintes, a empresa foi uma das pioneiras na evolução do setor com a criação e implementação de experiências de marca integradas. Hoje, a Dream Factory é um sistema integrado de entretenimento ao vivo com eventos proprietários, serviços e gestão de comunidades. Entre os eventos proprietários estão marcas conhecidas e queridas pelo público como a Maratona do Rio, a ArtRio, Sertões, Árvore do Rio e mais recentemente, a VidCon SP, o Dream Tour e o MECA.
A Dream Factory também traz em seu guarda-chuva a Dreamloc, que cuida de logística e infraestrutura, a Dream Venue, que atua como operação de "venue", com a administração de espaços como a Marina da Glória, no Rio de Janeiro; a GoDream, que organiza as vendas de ingresso, bebidas e alimentos, a Dream Strategy, que oferece consultorias estratégicas para marcas e empresas líderes do mercado, e a Easylive, uma empresa que capta pontos em troca de benefícios.
Sobre a Shell Brasil:
Prestes a completar 110 anos no país, a Shell é uma empresa de energia integrada com participação em Upstream, no Novo Mercado de Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen, que recentemente adquiriu também o negócio de lubrificantes da Shell Brasil. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.
Sobre a Vivo:
A Vivo é a marca comercial da Telefônica Brasil, e tem como propósito “Digitalizar para Aproximar”. A Vivo é um hub digital, facilitando o acesso de seus clientes a serviços em diferentes áreas, como entretenimento, esportes, segurança digital, finanças, saúde e educação. Atua na prestação de serviços de telecomunicações fixa e móvel em todo o território nacional e conta com um portfólio de produtos completo e convergente para clientes B2C e B2B, chegando a 112 milhões de acessos (3T22). A empresa está presente em 4,9 mil cidades com rede 3G, mais de 4,6 mil com 4G, e 3,2 mil municípios com a rede 4,5G. No segmento móvel, a Vivo tem 97 milhões de acessos e responde pela maior participação de mercado do segmento (38%) no País, de acordo com resultados do balanço trimestral (3T22). No âmbito dos patrocínios, a marca tem uma longa história no apoio ao esporte e é patrocinadora oficial da Seleção Brasileira desde 2005. Ao longo dos anos, a empresa vem ampliando sua atuação no cenário de esportes outdoor e apoia iniciativas de beach tennis, ciclismo e automobilismo de aventura por todo o Brasil.
Sobre a Gerdau:
Com 122 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em 9 países e conta com mais de 36 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 71% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,90 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,89 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,83 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madri (Latibex).
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