03/09/2023 às 16h00min - Atualizada em 06/09/2023 às 00h00min

Sophia Medina e Mateus Herdy são campeões do Corona Dream Tour Floripa apresentado por Shell

•Os dois únicos atletas Wild Cards da competição, Medina e Herdy acumularam 10 mil pontos no ranking brasileiro e embolsaram R$ 40 mil cada de premiação

Comunicação Dream Tour
David Castro
Sophia Medina e Mateus Herdy foram os vencedores do Corona Dream Tour Floripa apresentado por Shell, campeonato que representa a Divisão Principal da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) e foi realizado na Praia Mole, Florianópolis, com início no último dia (30) e encerramento nesse domingo (3). Sophia (SP) venceu na final a atleta Diana Cristina (PB), conhecida como Tininha. Já Herdy derrotou na última bateria o atleta Krystian Kymerson (ES).

Únicos atletas Wild Cards da competição, Medina e Herdy, com suas respectivas vitórias, acumularam 10 mil pontos no ranking brasileiro da CBSurf. Eles ainda receberam R$ 40 mil cada por suas vitórias. O Corona Dream Tour Floripa tem a maior premiação do surfe nacional.

A final feminina foi literalmente um encontro de gerações. Tininha, de 33 anos, é uma das atletas mais experientes do país, enquanto Sophia, de 18, é uma das mais novas e fez em Florianópolis sua estreia no circuito Dream Tour. E mesmo ainda com pouco tempo de atleta profissional, Sophia surfou como gente grande e dominou nesse domingo a semifinal e a grande final. Contra Tininha, Sophia somou nas suas duas melhores ondas 12.77, enquanto Tininha fez 6.40.

Sophia, que saiu do mar carregada pelo pai e pela mãe, chorou muito com a conquista. Ela não tinha ganhado nem título ainda esse ano.

“Fiquei muito feliz com a oportunidade de competir no Dream Tour. Campeonato incrível, com grande estrutura, muitas ondas e com presença do público. Foi muito difícil ganhar esse campeonato, pois quando chega no profissional vai apertando e essa conquista significa muito pra mim. Nada melhor que esse sentimento. Temos que viver momento por momento e quero curtir esse momento de hoje, comemorar com a minha família, comer pizza, pois amanhã já é dia de treinar, é muita renúncia ser profissional. Tinha mais de um ano que eu não ganhava um título e é bom demais vencer”, disse Sophia.

Tininha, com o vice-campeonato, somou 8 mil pontos no ranking e ganhou R$ 15 mil reais. “Estou feliz com o meu desempenho em Florianópolis. Foi uma competição dura e o surfe brasileiro feminino mostrou a sua força”, comentou a vice-campeã.


Em final acirrada, Herdy venceu com a somatória de 15.83 / Foto: David Castro
 
No masculino, Mateus Herdy e Krystian Kymerson fizeram uma final muito acirrada, aberta até os últimos segundos. Com grandes manobras, eles empolgaram o público a cada batida perfeita. Herdy, que conquistou as duas únicas notas 10 do Corona Dream Tour Floripa em fases anteriores, acabou vencendo a disputa com a somatória 15.83.

“Acho esse evento eu levarei para o resto da minha vida. Quando eu for velhinho, falarei lembra daquele campeonato na Praia Mole que deu altas ondas. Ganhar foi a cereja do bolo, pois ganhar em casa, perto da família, dos amigos é algo incrível. Foi uma semana difícil para colocar em palavras tudo que aconteceu de uma forma tão especial pra mim. Foram grandes baterias, desde o começo, muita onda boa. Só posso agradecer tudo”, falou Herdy.

Kymerson, que representará o Brasil no Pan-Americano, também aprovou a competição e o seu surfe na Praia Mole. Ele assim como Tininha somou 8 mil pontos e embolsou R$ 15 mil reais. “Primeiro agradecer muito a Deus por estar nessa final. Eu vim para a competição desmotivado pelos meus últimos resultados, mas fiquei muito focado, fiquei junto com meu treinador e família em uma casa aqui do ladinho só mentalizando. Ficava sentado na frente da casa e focado vendo as ondas. E isso deu muito certo. Surfei bem e faltou pouco ali na final”.

Classificação feminina
1º lugar – Sophia Medina (SP)
2º lugar – Diana Cristina (PB)
3º lugar – Taís Almeida (RJ)
3º lugar – Juliana dos Santos (CE)

Classificação masculina
1º lugar – Mateus Herdy (SC)
2º lugar – Krystian Kymerson (ES)
3º lugar – José Francisco (SC)
3º lugar – Wesley Leite (SP)

O domingo também foi especial no Corona Dream Tour Floripa apresentado por Shell com a visita de crianças do projeto da Associação de Surf da praia da Armação e Matadeiro. Criado em 2015, o projeto tem a missão de levar o esporte para as comunidades do Sul da Ilha de Florianópolis, utilizando o surf como ferramenta de transformação social.

O Dream Tour é uma realização da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) e promoção da Dream Factory, que estão juntos resgatando a Divisão Principal do Circuito Brasileiro de Surf, através da Lei de Incentivo ao Esporte do Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte. 

A Divisão Principal do Circuito Brasileiro conta com empresas que dão a dimensão da relevância do evento no cenário esportivo nacional. O Dream Tour tem a Shell como a cota principal Coapresenta, a VIVO e Corona como Patrocinadoras Master e a Gerdau como Patrocinadora.
 
Para saber tudo sobre o Dream Tour 2023 siga @dreamtoursurf no Instagram. 


Sobre a CBSurf 
Reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e também pela ISA (International Surf Association), a Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) é a entidade nacional de administração do surf e de todas as atividades relacionadas aos esportes com pranchas, como definido no Estatuto da CBSurf. A entidade foi originalmente fundada em 17 de outubro de 1998 e conta com 15 federações estaduais filiadas. A sede atual está situada na cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, tendo como presidente Flavio Padaratz e como vice-presidentes Paulo Moura e Brigitte Mayer, eleitos em fevereiro de 2022. A CBSurf tem como missão desenvolver, produzir, chancelar e organizar o Dream Tour e a Taça Brasil, que compõem o Campeonato Brasileiro de Surf, o Circuito Brasileiro do Surf de Base, o Circuito Brasileiro de Ondas Grandes, o Circuito Brasileiro de Longboard, o Circuito Brasileiro Master, o Circuito Brasileiro de Stand Up Paddle (Race, Wave, Sprint e Paddleboard) e o Campeonato Brasileiro de Parasurf. Todos, nas categorias masculina e feminina. Acompanhando o enorme sucesso do surf brasileiro, tanto no Circuito Mundial, com seis títulos mundiais nos últimos nove anos, quanto na Olimpíada do Japão, com a conquista da inédita medalha de ouro na estreia do surf, uma nova gestão feita por ex-competidores da elite mundial e pelos melhores profissionais do surf brasileiro, a CBSurf tem, como valor principal, promover e desenvolver a criação de ídolos nacionais, e consolidar as carreiras dos atletas de todas as categorias, inclusive das profissões que gravitam em torno das competições, trazendo dignidade para toda a comunidade do surf brasileiro. Em 2023, o Dream Tour estabelecerá um padrão e patamar inédito e histórico em todo o mundo. 
 
Sobre a Dream Factory: 
Ao longo dos seus mais de 22 anos de existência, a Dream Factory esteve entre as empresas líderes do mercado nacional de entretenimento ao vivo. Inicialmente como executores de eventos, a empresa nasceu após produzir a volta do Rock in Rio para o Brasil, em 2001. Nos momentos seguintes, a empresa foi uma das pioneiras na evolução do setor com a criação e implementação de experiências de marca integradas. Hoje, a Dream Factory é um sistema integrado de entretenimento ao vivo com eventos proprietários, serviços e gestão de comunidades.  Entre os eventos proprietários estão marcas conhecidas e queridas pelo público como a Maratona do Rio, a ArtRio, Sertões, Árvore do Rio e mais recentemente, a VidCon SP, o Dream Tour e o MECA.
 
A Dream Factory também traz em seu guarda-chuva a Dreamloc, que cuida de logística e infraestrutura, a Dream Venue, que atua como operação de "venue", com a administração de espaços como a Marina da Glória, no Rio de Janeiro; a GoDream, que organiza as vendas de ingresso, bebidas e alimentos, a Dream Strategy, que oferece consultorias estratégicas para marcas e empresas líderes do mercado, e a Easylive, uma empresa que capta pontos em troca de benefícios.

Sobre a Shell Brasil: 
Prestes a completar 110 anos no país, a Shell é uma empresa de energia integrada com participação em Upstream, no Novo Mercado de Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen, que recentemente adquiriu também o negócio de lubrificantes da Shell Brasil. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.  
 
Sobre a Vivo: 
A Vivo é a marca comercial da Telefônica Brasil, e tem como propósito “Digitalizar para Aproximar”. A Vivo é um hub digital, facilitando o acesso de seus clientes a serviços em diferentes áreas, como entretenimento, esportes, segurança digital, finanças, saúde e educação. Atua na prestação de serviços de telecomunicações fixa e móvel em todo o território nacional e conta com um portfólio de produtos completo e convergente para clientes B2C e B2B, chegando a 112 milhões de acessos (3T22). A empresa está presente em 4,9 mil cidades com rede 3G, mais de 4,6 mil com 4G, e 3,2 mil municípios com a rede 4,5G. No segmento móvel, a Vivo tem 97 milhões de acessos e responde pela maior participação de mercado do segmento (38%) no País, de acordo com resultados do balanço trimestral (3T22). No âmbito dos patrocínios, a marca tem uma longa história no apoio ao esporte e é patrocinadora oficial da Seleção Brasileira desde 2005. Ao longo dos anos, a empresa vem ampliando sua atuação no cenário de esportes outdoor e apoia iniciativas de beach tennis, ciclismo e automobilismo de aventura por todo o Brasil. 
 
Sobre a Gerdau:   
Com 122 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em 9 países e conta com mais de 36 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 71% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,90 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,89 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,83 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madri (Latibex). 

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