O Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), está considerando a implementação de Zonas Restritas de Voo durante a Cúpula do G20, que será realizada em novembro na capital fluminense. A iniciativa surge em resposta ao uso crescente de drones por criminosos em favelas do Rio, principalmente no Complexo de Israel, onde traficantes têm utilizado esses equipamentos para lançar granadas e monitorar a presença policial. A medida ainda está em fase de discussão, mas visa fortalecer a segurança durante o evento internacional.
De acordo com documentos obtidos pela reportagem da BandNews FM, o GSI deve encaminhar ofícios às polícias Civil e Militar, além de outras secretarias do Estado, para coordenar as ações de segurança. A responsabilidade pela criação das Zonas Restritas de Voo ficaria a cargo do Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste. Além disso, o governo estuda enviar um pedido à principal fabricante de drones, sediada na China, para que restrinja o uso dos equipamentos em áreas específicas por meio de uma funcionalidade de software que bloqueia o voo em locais proibidos.
Os recentes episódios de violência no Complexo de Israel, onde drones foram usados para atacar facções rivais, evidenciam a necessidade de reforçar a segurança aérea na região. O Estado também pretende listar os drones utilizados pelos órgãos especiais e pela Polícia Federal, que será responsável por monitorar os eventos do G20. A ideia é garantir que apenas drones autorizados possam operar nas proximidades dos locais onde ocorrerão as comitivas e os eventos relacionados à cúpula.
Enquanto as autoridades discutem as medidas, os moradores das áreas afetadas convivem com medo e insegurança. A violência e o uso indiscriminado de drones pelos criminosos têm imposto uma nova rotina à população local, que se vê obrigada a modificar seus horários e atividades diárias para evitar os confrontos. A criação das Zonas Restritas de Voo pode ser um passo crucial para conter essa escalada de violência e garantir a segurança durante o G20.
Reprodução Da Internet 
