Filho de um alfaiate e uma chapeleira, perdeu a mãe na adolescência. René e os irmãos foram criados pela avó. Estudou na Academia de Belas Artes de Bruxelas de 1916 a 1918 e depois passou a trabalhar como designer em uma fábrica de papéis.
A carreira como pintor se consolidou em 1926 quando assinou um contrato com uma galeria em Bruxelas. Mas a sua primeira exposição não teve uma boa repercussão. No ano seguinte, mudou-se para Paris, na França, e se juntou a outros artistas do movimento surrealista.
Na década de 30, passou por Nova Iorque, nos Estados Unidos, e Londres, na Inglaterra. E, finalmente, começou a ganhar mais visibilidade e dinheiro com suas obras.
Recebeu influência de artistas belgas, franceses e americanos. Definia sua técnica como “Surrealismo ao sol”. Suas imagens traziam objetos incomuns e situações exóticas com o torso feminino, o burguês, o chapéu-coco, a maçã, o castelo, a pedra e a janela. Integrou texto em algumas de suas pinturas.
Na casa onde morou com a esposa entre 1930 e 1954, em um município de Bruxelas, funciona o Museu René Magritte. Outras 250 obras do artistas estão em exposição no Museu Magritte, que faz parte do Museu Real de Belas Artes da Bélgica.
Redação: Beatriz Evaristo
Sonoplastia: Messias Melo