O acervo testemunha as diferentes etapas das práticas científicas no campo da botânica, além de parte significativa da história da instituição bicentenária fundada em 1808 por Dom João VI.
Entre os destaques da coleção estão negativos de vidro, produzidos entre 1900 e 1940. Outros registros importantes são a visita, em 1925, do cientista Albert Einstein ao Jardim Botânico, e fotos do recanto das mangueiras e aleia das palmeira, copiadas a partir desses negativos de vidro.
O diretor de Conhecimento, Ambiente e Tecnologia da instituição, Marcos Gaspar conta que o trabalho de revitalização inclui diagnóstico, higienização e acondicionamento para a guarda definitiva na reserva técnica do Galpão de Acervo e Memória do Jardim.
A primeira etapa do trabalho vai contar com investimento de R$ 120 mil da Faperj, Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro.
Dados do próprio Jardim Botânico apontam a importância da instituição e o interesse que desperta tanto nos cariocas quanto nos turistas. Só de janeiro a maio deste ano, o local recebeu mais de 173 mil visitantes. Mesmo ainda estando abaixo do período pré-pandemia de covid, o número mostra aumento de 51% em relação a igual período de 2021,