18/10/2024 às 11h24min - Atualizada em 18/10/2024 às 11h24min

Perseguição religiosa no Reino Unido: Oração silenciosa é criminalizada no país

Mulher foi presa ao orar em silêncio próximo a uma clínica de aborto

Gil Coutinho
Redação
Divulgação de Internet

A decisão de criminalizar a oração silenciosa nas proximidades de clínicas de aborto no Reino Unido tem gerado forte repercussão e levantado preocupações sobre a liberdade religiosa no país. Em um caso que chocou muitos, Isabel Vaughan-Spruce foi presa por orar em silêncio do lado de fora de uma clínica de aborto, ação agora considerada uma infração por algumas leis locais.

O incidente trouxe à tona um debate sobre os limites da liberdade de expressão e religião, com críticos argumentando que a oração silenciosa, sem interferência verbal ou atos de protesto, não deveria ser considerada uma ofensa. Vaughan-Spruce afirmou que, embora estivesse apenas rezando internamente, foi acusada de infringir regras sobre "zonas de exclusão", que proíbem qualquer tipo de ação contra o aborto nas proximidades de clínicas.

Defensores da medida alegam que a lei foi implementada para proteger mulheres que buscam o procedimento, garantindo que possam entrar nas clínicas sem se sentirem intimidadas ou pressionadas. No entanto, opositores argumentam que criminalizar a oração silenciosa é um grave ataque à liberdade religiosa e individual, e que o Estado não deve legislar sobre o que uma pessoa pensa ou reza de forma privada.

O caso é mais um exemplo de como a tensão entre direitos individuais e políticas sociais vem crescendo, especialmente em questões sensíveis como o aborto. Grupos de direitos humanos e religiosos já manifestaram sua intenção de contestar essa e outras decisões similares, afirmando que tais ações podem criar um precedente perigoso para a liberdade de crença em todo o país.


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