29/06/2022 às 14h00min - Atualizada em 29/06/2022 às 14h00min

Prêmio da Música Brasileira volta mais inclusivo em 2023

Uma das mais tradicionais premiações passará por mudanças para se adaptar a tempos mais inclusivos e abertos à diversidade

Entretenimento
https://jornaldebrasilia.com.br/entretenimento/musica/premio-da-musica-brasileira-volta-mais-inclusivo-em-2023/

Após uma pausa forçada em tempos de pandemia - embora a produção musical tenha sido intensa no período - o Prêmio da Música Brasileira (PMB), anuncia sua próxima edição para abril de 2023. Uma das mais tradicionais premiações da música nacional passará, quando completar 30 edições, por mudanças para se adaptar a tempos mais inclusivos e abertos à diversidade. Uma delas é a categoria "melhor intérprete" que substituirá as antigas "cantor" e "cantora".


O empresário José Maurício Machline, criador do prêmio, explica que, com isso, a competição elimina a diferenciação entre artistas masculinos, femininos ou não-binários e se torna mais adequada com o agora. "É muito difícil classificar gênero sem ser invasivo. Acho injusto comparar vozes sem ser indelicado para saber a qual gênero aquele artista se identifica. Intérprete é quem tem o dom de cantar", diz. Outra categoria que passou por revisão é que premiava os projetos "Pop/Rock/Reggae/Hip Hop/Funk." Ela passa a ser nomeada como "Música Urbana".

 

Por fim, a categoria "Melhor DVD" se alinha com a produção fonográfica atual e se torna "Melhor Produto Audiovisual" - nela, podem concorrer clipes, projetos para plataformas de vídeo, DVDs e documentários musicais. Machline, que agora tem como parceira de projeto a também empresária Heloísa Guarita, promete mais espaço na mídia para os artistas concorrentes ao prêmio por meio de criação de conteúdos que serão divulgados pelo próprio PMB e por meio de parcerias. O PMB, que já teve diferentes nomes por conta de seus patrocinadores, como Sharp, Caras e Tim de Música, tem, no momento, segundo o empresário, "investidores".

Outro projeto dos organizadores é levar os artistas e suas produções para o metaverso - mundo virtual e coletivo que tenta replicar a realidade - e para o NFT - no qual projetos artísticos já estão disponíveis para colecionadores no formato de Tokens. "O prêmio terá um tamanho maior do que sempre teve e mostraremos todo o processo, desde quando a música chega para ser avaliada até os vencedores", afirma Machline. O empresário diz que o PMB já recebeu um número "gigantesco" de inscrições.

 

Com a tradição de homenagear nomes de relevância da música brasileira, como Vinicius de Moraes, Tom Jobim, Elis Regina, Maria Bethânia, Jackson do Pandeiro, entre outros, o prêmio, em breve, vai anunciar o escolhido da próxima edição. Essa eleição cabe ao conselho do PMB que, além de Machline, tem como membros Arnaldo Antunes, Djavan, Emicida e Gilberto Gil, entre outros grandes nomes.

 

 

 

 

 



Fonte: https://jornaldebrasilia.com.br/entretenimento/musica/premio-da-musica-brasileira-volta-mais-inclusivo-em-2023/

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