Morreu nesta quarta-feira (9), aos 77 anos, em São Paulo, a cantora Gal Costa, uma das maiores vozes femininas da música brasileira. A morte foi confirmada pela assessoria da artista, mas a causa ainda não foi revelada.
Gal estava em turnê com o show "As várias pontas de uma estrela", onde ela cantava sucessos da MPB dos anos 1980, como "Açaí", "Nada mais" e "Sorte". Mas, no início deste mês, ela cancelou a turnê por causa de uma cirurgia de retirada de nódulo na fossa nasal direita.
Maria da Graça Costa Penna Burgos nasceu em 26 de setembro de 1945, em Salvador. Foram 57 anos de carreira, que começou na década de 1960, ao lado dos conterrâneos tropicalistas Caetano Veloso e Gilberto Gil.
Ela misturou estilos, como o rock "Meu nome é Gal", e o suingue de "Que pena”. E nos anos 80, foram vários sucessos, como as canções Festa no Interior, Lua de Mel, Força Estranha e Chuva de Prata.
Nas redes sociais, amigos lamentaram a morte de Gal. Gilberto Gil disse que ficou impactado com a notícia. Toquinho escreveu: “Que perda. Grande voz. Inigualável. Conheci Gal quando era a Gracinha”.
A cantora Zélia Duncan publicou: “Ah, Brasil...que vazio. Sem Gal Costa, que tristeza sem fim." E Leoni, que dividiu o palco com Gal em um show em homenagem a Cazuza, escreveu “o mundo fica mais pobre e mais triste sem Gal Costa."
No Twitter, o governador da Bahia, Rui Costa, escreveu que lamenta profundamente a morte de Gal Costa. “Com sua partida, perdemos uma das mais potentes vozes da nossa música, eternizada em interpretações que cantam a Bahia e o Brasil para todo o mundo.” O governador decretou luto oficial na Bahia por três dias.
