O primeiro museu totalmente interativo do Brasil foi inaugurado no Distrito Federal nesta semana. É o Museu Interativo SESI Lab, que faz uma conexão entre ciência, arte e tecnologia de uma forma leve.
A programação conta com experiências que o público pode realizar em meio ao passeio. Mas a gerente-executiva de Cultura da rede SESI, Claudia Ramalho, garante que a interatividade do local vai muito além das exposições.
“A interatividade ela não se deu somente por meio da experiência nos aparatos, mas também nos relacionamentos entre as famílias. Que tiveram a oportunidade de estar juntos experimentando algo novo”.
Mas o SESI Lab não é o único museu interativo do Brasil. No Rio de Janeiro, o Museu do Amanhã, por exemplo, realiza atividades imersivas para os visitantes durante as exposições desde 2015.
Em São Paulo há o Museu do Futebol, que desde sua fundação, em 2008, realiza passeios imersivos com os fãs de futebol.
O assistente de Formação e Conteúdo do Museu do Futebol, Emerson Prata, conta que a tecnologia é uma aliada para atrair outros públicos aos ambientes culturais.
“Atrai sobretudo o público que não está acostumado a espaços culturais, então aquilo que a gente consegue conservar, a gente mantém, e em outros pontos a gente vai incrementando na medida que o futebol vai se atualizando, as tecnologias vão se atualizando e o museu, por sua vez, também vai se atualizando.”
No Nordeste, o Museu da Gente Sergipana, em Aracaju, também usa a participação do visitante na exploração da história registrada no local.
O Museu da Gente Sergipana funciona todos os dias da semana. Já o SESI Lab e o Museu do Futebol recebem visitantes de terça a domingo.
*Com supervisão de Jacson Segundo
