29/04/2024 às 14h29min - Atualizada em 29/04/2024 às 20h00min

Minidocumentário da ABDA mostra o poder transformador do esporte

Produção conta história do atleta Nando, um dos inúmeros exemplos de vidas transformadas pela entidade

Sheila Teixeira Junqueira
https://abdabauru.com.br/nando-minidoc-release
Divulgação ABDA

A Associação Bauruense de Desportes Aquáticos (ABDA), projeto social sem fins lucrativos que atualmente atende mais de 3.600 crianças e adolescentes com atividades esportivas e musicais, acaba de lançar o minidocumentário "Nando", produção que conta a história do atleta da paranatação Luiz Fernando Antônio Rodrigues, carinhosamente conhecido como Nando.

Luiz Fernando começou a frequentar a paranatação da ABDA como atividade de apoio ao seu desenvolvimento como pessoa com necessidades especiais (PNE). Hoje, aos 13 anos, Nando é um atleta muito dedicado e colecionador de inúmeras conquistas dentro e fora das piscinas.

O minidoc Nando mostra a ABDA com uma linguagem diferente, um visual cinematográfico, em uma tentativa de que o filme tenha vida própria. "Pretendemos que o vídeo saia do meio de quem já conhece a história, de quem já está acostumado com a ABDA. Queremos que o vídeo Nando ganhe um pouco mais de vida, se espalhe mais, que leve essa mensagem para mais pessoas, fazendo com que mais gente conheça a ABDA e, dessa forma, também alcance potenciais patrocinadores que se juntem a nós para ajudar o projeto a seguir com seu intuito de transformar vidas", explica Vinícius Marques, coordenador geral da ABDA.

Início de tudo - A ideia do minidocumentário começou a ganhar forma quando a ABDA procurou a F/1.4 Produtora, empresa com sede em Bauru e atuação em diversas outras cidades, para a elaboração de um novo vídeo institucional, cujo principal objetivo era abrir caminhos para ampliar a captar de recursos para a associação.

Daniel Retz, diretor da F/1.4 Produtora, conta que os primeiros passos foram estudar o caso, entender como a ABDA funciona. A partir daí, a produtora sugeriu o formato de minidocumentário, fugindo do padrão de vídeo institucional, muitas vezes maçante, informativo demais. "Um vídeo institucional não é uma coisa que acaba caminhando sozinha. Você tem que 'forçar' as pessoas a assistirem. Entendo que esse é um formato que acaba não funcionando mais hoje", explica Daniel.

Para o produtor, hoje, as pessoas querem assistir um filme, conhecer uma história, algo que acrescente, envolva de alguma maneira interessante. "A principal ideia de contar uma história em um minidoc é justamente abrir as possibilidades, criar esse primeiro contato, fazer a pessoa se conectar e, aí sim, explicar que a ABDA ajuda várias pessoas, mas também precisa de ajuda, necessita de recursos", explica Daniel. "Nos filmes que eu dirijo, sempre trago uma pegada mais cinematográfica, uma coisa mais visual, mais interessante do que fazer aquela coisa mais tradicional", complementa.

+VEJA MAIS: fotos de bastidores do minidoc Nando na GALERIA

Representação - O minicdoc Nando busca uma conexão do personagem, que representa a instituição, com o público, através do storytelling, contando uma história. "Quando fomos convidados a criar esse projeto, começamos a analisar as possibilidades, levantar histórias interessantes dentro da ABDA. A instituição estaria ali quase como um personagem, algo que permite que essas histórias aconteçam. Encontramos inúmeras histórias muito interessantes. No princípio, tínhamos duas ideias. Uma era fazer um vídeo contando três histórias que acabavam se conectando ao longo do processo. Outra opção, era focar em uma história única que fosse altamente representativa sobre a transformação que a ABDA promove na vida das crianças", relembra Daniel.

Após entrevistas prévias com os potenciais personagens, em conjunto com a coordenação da ABDA, a produtora acabou optando por contar uma única história. "A gente queria aprofundar um pouco mais e gerar uma conexão maior com o público. Passar a mensagem do que realmente a ABDA faz, como ela faz, e mostrar que para seguir esse caminho, a ABDA também precisaria de ajuda", resume.

Processo de produção - O minidoc Nando começou com uma primeira entrevista com o atleta e sua treinadora Aline Barbieri. "Gravamos esses materiais para entender e começar a mapear como gostaríamos de contar essa história. Depois, nas gravações mesmo, como eles não são atores, às vezes não ficavam tão à vontade, resolvemos usar também o áudio das gravações da primeira entrevista, mesclando algumas frases que ficaram um pouco mais naturais", explica Daniel.

Em meio a produção do filme, Nando foi participar das Paralimpíadas Escolares, na cidade de São Paulo. A produtora esteve presente captando cenas da competição, que renderam um toque de dinamismo ao minidocumentário.

Um ponto forte do vídeo são as cenas debaixo d'água. As imagens subaquáticas foram captadas por um mergulhador na piscina da própria Arena ABDA. "A gente usou equipamento, iluminação, uma câmera de cinema que a maioria dos grandes filmes usam. A presença dele ali é uma coisa pensativa. Essas cenas têm uma representatividade, trazem um pouco dos momentos dele, dos desafios que ele enfrentou, suas dificuldades", comenta Daniel.

Continuidade - O projeto é ousado e há planos para produção de outros filmes contando mais histórias dentro da ABDA. "Nunca pensamos em apenas um filme único. Temos planos ainda de conseguir viabilizar outros minidocs para a ABDA, como um projeto maior. Há muitas possibilidades de realizar uma série de vídeos, contando histórias interessantes que aconteceram graças à ABDA", afirma Daniel Retz, diretor da F/1.4 Produtora.

O minicdocumentário Nando está disponível no site da ABDA (https://abdabauru.com.br/nando) e também no canal da entidade no YouTube (https://www.youtube.com/user/ABDABauru).

A ABDA é um projeto sem fins lucrativos mantido pela Zopone Engenharia e Comércio LTDA e apoiado pela Z-Incorporações. A ABDA está certificada junto ao Ministério do Esporte para captação de recursos via Lei de Incentivo ao Esporte e conta com o auxílio dos parceiros Elo, Confiança Supermercados, Cart, Unimed Bauru, Semel e Comitê Brasileiro de Clubes (CBC).


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