A definição é de Brenda Valansi, presidente da ArtRio. Ela enfatiza que o destaque deste ano é a participação de nove artistas brasileiros de diversas regiões do Brasil, com diferentes histórias de vida e de aprendizado de arte.
O programa Solo traz, por exemplo, as obras de Jota, de 22 anos, nascido e criado no Complexo do Chapadão, conjunto de favelas da zona norte do Rio de Janeiro. Suas telas retratam o cotidiano de um jovem negro da periferia, distante dos cartões postais conhecidos e badalados da capital carioca.
Traz ainda o trabalho de Uýra, de 30 anos, indígena e trans. Ela nasceu em Santarém, no Pará, e vive em Manaus, no Amazonas. Formada em Biologia com mestrado em Ecologia, atua como artista visual, arte educadora e pesquisadora. Tendo o corpo como suporte, narra histórias de diferentes naturezas.
Para Brenda Valansi, esse trabalho é um importante legado do evento, focando tanto na projeção internacional como na acessibilidade a um número maior de público no país.
A novidade desta edição é que a feira está dividida entre os espaços Terra, no pavilhão central da Marina da Glória, e Mar, na área externa. Além da presença de colecionadores brasileiros, o evento terá a participação de 40 colecionadores de outros países.
A ArtRio vai até domingo, 18 de setembro. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site da feira ou na bilheteria da Marina da Glória.