03/09/2024 às 11h17min - Atualizada em 03/09/2024 às 11h17min

Cortes no orçamento de programas sociais para 2025 geram preocupação e debates

Reduções no Bolsa Família, Auxílio Gás e distribuição de medicamentos desafiam a sustentabilidade de políticas públicas essenciais.

Gil Coutinho
Redação
Reprodução de Internet
O governo Lula anunciou uma série de cortes significativos nos orçamentos de programas sociais para 2025, gerando discussões acaloradas sobre o impacto dessas medidas. Um dos programas afetados é o de distribuição gratuita de medicamentos, que pretende atender 21,6 milhões de usuários no próximo ano, um aumento em relação aos 17,6 milhões previstos para 2024. Contudo, com um orçamento reduzido, há preocupações sobre a capacidade de manter o nível de atendimento necessário.
 
Outro programa crucial, o Bolsa Família, enfrentará um corte de orçamento, passando de R$ 169,5 bilhões em 2024 para R$ 167,2 bilhões em 2025. Esse ajuste financeiro também prevê uma redução no número de famílias atendidas, de 20,9 milhões para 20,8 milhões, sem previsão de reajustes para os beneficiados. Esse cenário preocupa especialistas, que alertam para o possível agravamento das condições de vida das famílias mais vulneráveis.
 
Além disso, o Auxílio Gás, destinado a subsidiar a compra de botijões de gás para famílias carentes, sofrerá uma redução drástica em seu orçamento, caindo de R$ 3,5 bilhões para R$ 600 milhões—a queda mais significativa entre os programas sociais afetados. Mesmo com a previsão de um aumento no número de famílias atendidas, de 5,5 milhões para 6 milhões, o orçamento reduzido coloca em xeque a eficácia do programa.
 
Esses cortes no orçamento dos programas sociais levantam sérias questões sobre a sustentabilidade dessas políticas em um cenário de recursos limitados. Especialistas em contas públicas destacam a necessidade de reavaliar e otimizar os gastos em áreas menos prioritárias para garantir que o apoio às famílias mais necessitadas não seja comprometido. A proposta do governo, que visa ajustar os programas a um arcabouço fiscal mais restritivo, é vista como um desafio para manter a qualidade e a eficácia das políticas sociais.
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