12/09/2024 às 11h00min - Atualizada em 12/09/2024 às 11h00min

O impacto das mortes de candidatos nas eleições de 2024

Mais de 40 candidatos faleceram durante a campanha; causas variam de atentados a doenças graves

Gil Coutinho
Redação
Presidente da Câmara e candidato a prefeito de Itatinga é encontrado sem vida (Reprodução de Internet)
As eleições municipais de 2024 no Brasil foram marcadas por tragédias, com mais de 40 candidatos falecendo durante a campanha. Entre as vítimas estão dois postulantes a prefeito, além de vereadores e vice-prefeitos. As causas das mortes incluem atentados, doenças como infarto e câncer, além de acidentes. Em Mangaratiba (RJ), o candidato Manoel da Padaria faleceu no final de agosto, e em João Dias (RN), o candidato Marcelo Oliveira foi morto durante um comício.
 
Veja alguns casos:
Manoel da Padaria (Avante), candidato a vereador em Mangaratiba (RJ), faleceu aos 74 anos no último dia 29 de agosto. O postulante a prefeito da cidade Luiz Claudio Ribeiro cancelou compromissos de campanha por causa da fatalidade. O motivo da morte não foi informado,
 
Marcelo Oliveira (União), candidato a prefeito de João Dias (RN), foi atingido com pelo menos 11 tiros durante um evento político no último dia 27 de agosto e morreu aos 38 anos. As motivações para o ataque estão sendo apuradas
 
Lukas Machado (Podemos), de 30 anos, candidato a prefeito de Itatinga (SP), foi encontrado morto em sua casa no último dia 23 de agosto. Seu corpo não possuía sinais de violência. Ele era o vereador mais jovem de sua cidade,
 
Juarez Teodoro da Silva (PT), candidato a vice-prefeito em Cafeara (PR), sofria com problemas cardíacos, o que o levou a ser internado. Ele faleceu em um hospital de Londrina aos 57 anos, no final do mês de julho,
 
Júlio Cesar Candeia (Podemos) era candidato a vice-prefeito em Capão Bonito do Sul (RS). Ele morreu aos 55 anos, em 13 de agosto. O motivo do falecimento não foi confirmado,
 
Vilma Garcia, ou Professora Vilma, como era chamada, morreu aos 56 anos no último dia 19 de agosto durante o tratamento de um câncer. Ela era candidata a vereadora em Maringá (PR),
 
Eli Corrêa (União), candidato a vereador em João Pinheiro (MG), lutava contra um câncer no intestino, mas não resistiu e faleceu aos 69 anos no último dia 22 de agosto. Ele disputava reeleição ao cargo. O prefeito Edmar Xavier Maciel decretou luto de três dias,
 
Candidato a vereador em Cristalina (GO), Gabriel Lopes (PL), de 30 anos e ex-policial, faleceu no último dia 13 de agosto por causa de uma pneumonia grave, segundo a imprensa local,

O fisiculturista Alex Montanha (Republicanos), também da cidade de Cristalina (GO), tinha 32 anos e foi encontrado morto em uma rodovia. A suspeita, de acordo com a imprensa local, foi de atropelamento. Ele concorria pela primeira vez.

Quando um candidato morre antes das eleições, as regras para sua substituição variam conforme a fase da campanha. Se o falecimento ocorre antes do fim do prazo de registros de candidaturas, o partido pode escolher um substituto por meio de convenção. No entanto, se o candidato já estiver registrado, a sigla tem até dez dias para indicar um novo nome. Em alguns casos, quando a morte acontece muito perto da eleição, o nome do falecido pode permanecer nas urnas, e o partido assume a vaga se o candidato for eleito.
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