Nesta quinta-feira (3), o Flamengo selou o acordo que permite a construção de seu novo estádio no terreno do Gasômetro, localizado na zona portuária do Rio de Janeiro. A notícia foi anunciada pelo presidente do clube, Rodolfo Landim, em sua rede social BlueSky. O projeto, que custará R$ 170 milhões apenas pelo terreno, conta com o apoio do prefeito Eduardo Paes (PSD) e do presidente Lula.
Após meses de negociações entre Flamengo e a Caixa Econômica Federal, que era a proprietária do terreno, o prefeito Eduardo Paes decretou a desapropriação da área em junho, facilitando o acordo. A cerimônia de formalização ocorreu por videoconferência, e Landim, Lula e Paes estiveram presentes. O projeto prevê um investimento de R$ 1,7 bilhão, com a inauguração prevista para o dia 15 de novembro de 2029, quando o clube carioca completará 134 anos.
O processo de desapropriação seguiu os trâmites constitucionais, sendo uma medida do Executivo justificada pelo interesse público. Além disso, a Prefeitura já havia utilizado parte do terreno para o Terminal Intermodal Gentileza, um importante polo de integração de transporte público. A Caixa, contudo, entrou com uma ação judicial pedindo um valor maior pela área já utilizada.
Localizado próximo à Rodoviária Novo Rio, o terreno do Gasômetro possui 88,3 mil metros quadrados. Durante a cerimônia de “entrega das chaves”, a bandeira do Flamengo foi hasteada ao som do hino do clube, tocado pela banda da Guarda Municipal. Estima-se que a obra leve cinco anos para ser concluída, com o objetivo de inauguração em 2029, um marco histórico para o Flamengo.