Reprodução de InternetA prefeitura do Rio de Janeiro enfrenta críticas após o anúncio de que o show da cantora Madonna, previsto para ocorrer na cidade em 2024, gerou um prejuízo financeiro significativo. A expectativa inicial era de que o evento trouxesse benefícios econômicos, impulsionando o turismo e o comércio local. No entanto, problemas com logística e organização resultaram em custos extras para a administração pública.
De acordo com a revista Oeste, a prefeitura teria investido uma quantia considerável na estrutura do evento, além de cobrir despesas que surgiram com o planejamento. Os valores não foram recuperados, como se esperava, devido à queda na venda de ingressos e ao alto custo de segurança, infraestrutura e transporte. O impacto econômico do evento, que visava projetar o Rio de Janeiro no cenário internacional, acabou se revertendo em uma despesa que não trouxe o retorno esperado.
O prefeito Eduardo Paes, que apoiou a realização do show, tem sido alvo de críticas da oposição, que questiona a alocação de recursos públicos para grandes eventos enquanto diversas áreas da cidade sofrem com problemas de infraestrutura e serviços públicos. Paes, por sua vez, defende que a parceria com eventos internacionais é uma estratégia de longo prazo para manter a relevância da cidade como destino turístico global.
Com o fracasso financeiro do evento, a prefeitura agora avalia medidas para minimizar os prejuízos e ajustar a política de parcerias para eventos futuros. Essa situação reabriu o debate sobre o papel do governo municipal no apoio a grandes produções culturais e artísticas, e a necessidade de maior planejamento e controle de gastos.
