04/07/2024 às 15h34min - Atualizada em 04/07/2024 às 15h34min

PF realiza operação contra pornografia infantil na Baixada Fluminense

Agentes apreendem computadores e celulares de suspeitos em Nilópolis e São João de Meriti nesta quinta-feira (4)

Wellington Freitas (estagiário)
Redação
Imagem de arquivo Polícia Federal
A operação Tutis Liberos, cujo nome significa "crianças seguras" ou "filhos protegidos" em latim, reflete o compromisso da PF em proteger menores de idade dessas práticas criminosas. A Polícia Federal (PF) intensificou o combate ao armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil com a deflagração da operação Tutis Liberos nesta quinta-feira (4). Em ações simultâneas em Nilópolis e São João de Meriti, na Baixada Fluminense, agentes da PF apreenderam computadores e celulares de dois suspeitos, cumprindo mandados de busca e apreensão expedidos pelas 3ª e 4ª Varas Federais de São João de Meriti.


Apreensões e investigações em duas frentes

O primeiro alvo da operação, em Nilópolis, foi identificado por meio de um Relatório de Análise de Polícia Judiciária que revelou a disponibilização de cerca de 750 categorizados como cenas de abuso sexual infantojuvenil, a partir da cidade de Nilópolis/RJ, no ano de 2023. .Já o segundo suspeito, residente em São João de Meriti, entrou no radar das autoridades após denúncias recebidas pela ouvidoria do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, na plataforma Comunica PF, e pelo Ministério Público Federal. As investigações apontaram que ele vendia fotos e vídeos com cenas de abuso sexual infantil em diversas redes sociais.

A operação Tutis Liberos, cujo nome significa "crianças seguras" ou "filhos protegidos" em latim, reflete o compromisso da PF em proteger menores de idade dessas práticas criminosas. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados. O material apreendido será submetido à perícia técnica para identificar possíveis evidências dos crimes. A PF enfatizou que o simples ato de armazenar mídias contendo abuso sexual infantil, mesmo sem compartilhamento, é considerado um crime hediondo e não permite o arbitramento de fiança. As penas podem chegar a seis anos de reclusão.
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