Reprodução do InstagramCid Moreira, uma das maiores figuras do jornalismo brasileiro, faleceu nesta quinta-feira (3) após 29 dias de luta contra uma pneumonia. O jornalista estava internado em um hospital de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Sua morte marca o fim de uma trajetória que atravessou décadas de sucesso na televisão, sendo o nome por trás da apresentação de grandes programas jornalísticos, como o "Jornal Nacional".
No entanto, poucas horas após seu falecimento, teve início uma disputa pela divisão de seu vasto patrimônio. De acordo com informações divulgadas pela coluna Gente, da revista Veja, e confirmadas pela coluna de Daniel Nascimento, seus dois filhos, Roger Felipe Naumtchyk e Rodrigo Radenzev Simões Moreira, já acionaram a Justiça para a abertura do inventário de bens, que será conduzido pela vara de órfãos e sucessões do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), na comarca de Petrópolis.
Segundo fontes ligadas ao processo, a fortuna deixada por Cid Moreira pode ultrapassar os R$ 60 milhões, sendo R$ 40 milhões apenas em imóveis. Seus filhos desconfiam que o patrimônio pode ser ainda maior, levantando a hipótese de doações ou transferências feitas para sua esposa, Fátima Moreira, que também será parte na divisão da herança.
A batalha judicial pelo patrimônio não é nova. Desde que o jornalista completou 93 anos, seus filhos tentaram interditá-lo, alegando que Cid não tinha mais capacidade para gerenciar seus bens e acusando Fátima de se aproveitar da fragilidade do apresentador. A disputa, que já vinha sendo acompanhada pela mídia, agora deverá se intensificar com a abertura do inventário.
